No regresso dos debates quinzenais, o líder do Chega deixou no ar a ideia de que pode não votar a favor da nova versão da Lei dos Estrangeiros apresentada esta quarta-feira pelo Governo e que será votada na próxima terça-feira. Sem o Chega, a maioria para aprovar o diploma fica mais tremida. Já o primeiro-ministro acusou André Ventura de "arrogância"
Jornalista
Editora de Política
No primeiro debate quinzenal da XVII legislatura, Luís Montenegro foi ao Parlamento com novidades na Habitação para dar com uma mão e a reformulação da Lei dos Estrangeiros na outra. Se à primeira nenhum partido ligou, em relação à segunda, ouviu críticas fortes por parte do Chega, o partido que garante a maioria. Montenegro começou o quinzenal a avisar para "caprichos partidários" e "pessoais" para o Orçamento do Estado que não podem levar o país para nova crise e acabou a ouvir que a maioria que aprovou a Lei dos Estrangeiros, uma das primeiras promessas do Governo, pode estar tremida.
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