“Senhor deputado, não me acuse de mentir que isso atinge a minha honra.” Foi assim que Maria João Ruela respondeu quando André Ventura a acusou pela segunda vez de faltar à verdade. A audição à assessora para os Assuntos Sociais e Comunidades Portuguesas da Casa Civil da Presidência da República desta quarta-feira subiu de tom quando foi a vez do Chega fazer perguntas. Aos deputados, Maria João Ruela garantiu que não houve qualquer “excepcionalidade” no tratamento deste caso e que, por isso mesmo, não houve tratamento de favor.
Apesar de o pedido ter saído do filho do Presidente da República, a assessora para os Assuntos Sociais diz que foi tratado como outros casos e que prova que não houve tratamento de fazer foi o facto de que Nuno Rebelo de Sousa até se “queixou” da sua “percepcionada inação”. Ou seja, para o filho de Marcelo Rebelo de Sousa, a resposta que recebeu por parte da Casa Civil não foi satisfatória: "Da Presidencia da República não houve qualquer tipo de ajuda a qualquer pretensão que pudesse existir da parte de Nuno Rebelo de Sousa”, afirmou.
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