Exclusivo

Parlamento

Presidente do IRN diz que “não há indícios de favorecimento” na atribuição de nacionalidade às gémeas luso-brasileiras

Presidente do IRN diz que “não há indícios de favorecimento” na atribuição de nacionalidade às gémeas luso-brasileiras
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Filomena Rosa esclareceu na Comissão Parlamentar de Inquérito que gémeas tinham “evidentemente” direito à nacionalidade e que a emissão dos Cartões de Cidadão decorreu “através do sistema informática e sem intervenção humana”

A presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) nega que tenha havido “qualquer interferência ou ingerência” no processo de atribuição de nacionalidade das gémeas tratadas com Zolgensma no Serviço Nacional de Saúde em 2020. “Não há indícios nem insólitos de que tenha havido favorecimento”, declarou.

Filomena Rosa, que ocupa o cargo desde 2018, foi ouvida na tarde desta quarta-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito. Aos deputados disse ainda que nunca sofreu qualquer pressão política ou teve contacto com a Casa Civil da Presidência da República nem com Câmara de Comércio Luso-brasileira, à data dirigida por Nuno Rebelo de Sousa. “Não fui alvo de pressão relativamente a este processo e nunca fiz pressão em relação a este caso ou a qualquer outro", garantiu

A conservadora afirmou mesmo não compreender o que possa ter estado na origem do e-mail enviado por Nuno Rebelo de Sousa ao pai, em que refere que estariam “100% focados tentando ajudar as gémeas a conseguir os cartões de cidadão portugueses”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: calmeida@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate