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Ainda ninguém apresentou queixa contra o Chega, mas o PAN vai pedir que insultos fiquem nas atas como "meio de prova"

Ainda ninguém apresentou queixa contra o Chega, mas o PAN vai pedir que insultos fiquem nas atas como "meio de prova"
TIAGO MIRANDA

À semelhança da última legislatura, nem o gabinete do Presidente da Assembleia da República, nem a presidente da Comissão da Transparência e Estatuto dos Deputados receberam nenhuma queixa de injúria ou ofensa contra os deputados do Chega

Ainda ninguém apresentou queixa contra o Chega, mas o PAN vai pedir que insultos fiquem nas atas como "meio de prova"

Liliana Coelho

Jornalista

“Alguém esperava que o clima melhorasse, agora com 50 deputados?”. “São insultos e tentativas de intimidação constantes”, ouve o Expresso de duas das deputadas que dizem ser alvo do Chega (CH) no Parlamento. Uma nova legislatura, as mesmas queixas contra o partido de ofensas e injúrias a deputados de outras bancadas, sobretudo mulheres.

Á semelhança da última legislatura, nem o Presidente da Assembleia da República, nem a Comissão da Transparência e Estatuto dos Deputados receberam “nenhuma queixa de injúria ou ofensa” contra os deputados do Chega, confirmou o Expresso junto do gabinete de Aguiar-Branco e da presidente da 14.ª comissão, Ofélia Ramos. Mas já há deputados, como Inês Sousa Real, do PAN, a pedir que os insultos fiquem em ata.

O assunto poderá, contudo, ser abordado na conferência de líderes esta quarta-feira, que discutirá também eventuais limites à liberdade de expressão, na sequência das polémicas declarações de André Ventura no debate de sexta-feira sobre os trabalhadores turcos.

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