Quando entrou na sala onde decorrem as audições da Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão política da TAP, João Galamba era um homem sozinho, com o peso da sobrevivência de um governo em cima dos ombros. Mais calmo do que o normal, apesar de ter mostrado laivos de alguma irritação quando apertado, foi ao Parlamento dizer por várias vezes a frase: “Não menti”, garantiu. Mas não convenceu os seus interlocutores que insistiram nas suas “omissões” e “mentiras”.
Na sua defesa, João Galamba foi trabalhando para descredibilizar Frederico Pinheiro, o adjunto com que se incompatibilizou. Recusa ter mentido, mas acusa o seu adjunto de ter mentido ao gabinete e, por isso, ter sido exonerado. Mas não só; trouxe uma novidade. “Chegaram ao meu conhecimento comportamentos, todos eles relacionados com notas, dados. E pelo facto de andar a tirar muitas cópias, não se sabe bem para quê”, proibiu-se de entrar no Ministério. Que a Polícia Judiciária “ajude a esclarecer”.
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