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Nova tensão no PS sobre comissão de inquérito da TAP: demissão de Seguro Sanches obrigará a escolher novo presidente

Nova tensão no PS sobre comissão de inquérito da TAP: demissão de Seguro Sanches obrigará a escolher novo presidente
JOSÉ CARIA

Não há demissões só no Governo; também há no Parlamento. Santos Silva ainda não recebeu a demissão formal do presidente da Comissão de Inquérito à TAP, mas líder parlamentar do PS diz que “respeitará” a decisão individual de Seguro Sanches. Depois de mudar coordenador, PS poderá ter de escolher um novo presidente para a comissão que tem incendiado o Governo

Nova tensão no PS sobre comissão de inquérito da TAP: demissão de Seguro Sanches obrigará a escolher novo presidente

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Nova tensão no PS sobre comissão de inquérito da TAP: demissão de Seguro Sanches obrigará a escolher novo presidente

Rita Dinis

Jornalista

Depois de refletir, Jorge Seguro Sanches deverá mesmo demitir-se da presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP. A “avaliação individual” cabe ao próprio, disse o líder parlamentar do PS esta tarde aos jornalistas, não confirmando a demissão mas avançando que “respeitará” a decisão do seu deputado - que ainda não foi, contudo, comunicada formalmente ao Presidente da Assembleia da República. Ao que o Expresso apurou, o PS estará a tentar que Jorge Seguro Sanches não avance com a ideia.

A saída, a confirmar-se, segue-se a uma reunião tensa, em que, tirando o PS, todos os partidos discordaram de uma decisão do deputado socialista relativamente à duração das audições. O momento foi “particularmente grave”. “O presidente da CPI foi acusado de falta de seriedade e a acusação à sua honra pessoal é um aspeto que o deputado avalia de forma indvidual”, disse aos jornalistas o líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, falando em “atáque de caráter” por parte do PSD, mas rementendo contudo a demissão para o diálogo entre o presidente da comissão e o presidente da Assembleia da República.

A informação foi inicialmente avançada pela SIC, e no Parlamento também o líder do Chega, André Ventura, disse aos jornalistas ter essa informação. Não houve, contudo, nenhuma comunicação formal à CPI nem ao Presidente da Assembleia da República, que rejeitou aos jornalistas ter recebido alguma comunicação nesse sentido. "Não recebi ainda nenhum pedido de demissão que me deve ser apresentado. Se e quando vier e receber, pedirei ao partido que tem o direito, que está na sua vez, de designar o presidente da comissão que faça essa proposta”, limitou-se a dizer Santos Silva no final da conferência de líderes desta quarta-feira.

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