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As quatro horas e meia de nova crise no Orçamento: PS deixa passar descida do IRC, restam pensões

Pedro Nuno Santos com a líder parlamentar, Alexandra Leitão
Pedro Nuno Santos com a líder parlamentar, Alexandra Leitão
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Socialistas preparam-se para se abster na grande maioria das medidas da proposta do Orçamento, incluindo no IRC. O objetivo é o de resolver rapidamente para não refocar o assunto no Orçamento

As quatro horas e meia de nova crise no Orçamento: PS deixa passar descida do IRC, restam pensões

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Depois de um início de mês turbulento por causa da crise no INEM, ao 11º dia o tema voltou a ser o Orçamento do Estado. No dia final para a entrega das propostas de alteração ao documento, o PSD esperou por todas as conferências de imprensa da oposição para lançar uma nova bomba pelas seis da tarde: se o PS não viabilizasse a descida de um ponto percentual do IRC, os sociais-democratas forçariam a descida de dois (garantida com os votos da IL e do Chega). Já à noite, cerca de quatro horas e meia depois, os socialistas anunciaram, em comunicado à Lusa, que vão deixar passar a descida negociada mas não acordada com o Governo de descida de um ponto percentual.

O último problema para o Orçamento é apenas o aumento extraordinário das pensões, proposto pelo PS e que o Chega admite viabilizar.

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