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“Todos, todos, todos”: Governo insiste que quer dialogar e não esclarece nem retificativo, nem aeroporto

Ministro da Defesa, Nuno Melo, e ministro da Presidência, António Leitão Amaro
Ministro da Defesa, Nuno Melo, e ministro da Presidência, António Leitão Amaro
TIAGO MIRANDA

Leitão Amaro garante que programa converge com o de vários outros partidos. Governo tenta equilibrar “diálogo” com ideia de “mudança”. Programa de Estabilidade vai para Bruxelas sem medidas do novo Governo - segue como Medina o deixou

A palavra ‘diálogo’ aparece 15 vezes no programa de Governo apresentado esta quarta-feira e surgiu outras tantas na curta conferência de imprensa de António Leitão Amaro. O ministro da Presidência insistiu no “todos, todos, todos” que Luís Montenegro adaptou do Papa Francisco para prometer que o Governo vai dialogar com os outros seis partidos representados na Assembleia da República. Ao mesmo tempo que usava a palavra ‘mudança’.

Esse é o equilíbrio narrativo, nem sempre fácil, a que o Governo está obrigado: prometer que vai fazer diferente do que fez o PS, mas garantir também que não o quer fazer sem o PS, a restante esquerda, e mesmo a direita a quem fechou a porta a entendimentos.

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