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PSP só foi alertada para "roubo" de portátil depois de ter deixado Frederico Pinheiro sair do Ministério das Infraestruturas

Galamba disse que a PSP permitiu que quem agrediu e roubou saísse das instalações do ministério
Galamba disse que a PSP permitiu que quem agrediu e roubou saísse das instalações do ministério
JOSÉ SENA GOULÃO/lusa

Há contradições entre o que afirmou o ministro e os dados da PSP sobre a noite de tensão

PSP só foi alertada para "roubo" de portátil depois de ter deixado Frederico Pinheiro sair do Ministério das Infraestruturas

Hugo Franco

Jornalista

PSP só foi alertada para "roubo" de portátil depois de ter deixado Frederico Pinheiro sair do Ministério das Infraestruturas

Vítor Matos

Jornalista

Os agentes da PSP que entraram nas instalações do Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, na noite de 26 de abril, só foram alertados por duas funcionárias daquele Ministério que Frederico Pinheiro — o ex-adjunto de João Galamba — tinha levado um computador portátil de trabalho já depois de este ter saído do edifício. O Expresso apurou junto de fontes policiais que esta informação consta no relatório da PSP sobre a polémica noite de 26 de abril.

Aqueles agentes chegaram ao ministério apenas com a informação de que havia agressões e uma pessoa impedida de sair do edifício, garantem as mesmas fontes. Segundo apurou o Expresso, não consta de quem partiram as queixas. Um segurança relatou-lhes que havia um homem violento no piso 4. Procuraram então por várias divisões, e até na casa de banho, por vítimas e agressores, mas só encontraram Frederico Pinheiro. O ex-adjunto relatou-lhes que tinha recebido pouco tempo antes um telefonema do ministro, dizendo-lhe que estava despedido. Foi por essa razão, alegou, que se deslocou ao local de trabalho para ir buscar alguns bens, sem especificar quais. E que tinha sido impedido de sair do ministério pelo segurança.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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