Com as comitivas partidárias a rolar na estrada e o ciclo dos 30 debates fechado — incluindo o duelo entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, visto por quase um terço do eleitorado —, as intenções de voto para as legislativas de 18 de maio não se alteraram de forma significativa em relação aos resultados de há três semanas na sondagem do ISCTE/ICS para o Expresso e a SIC. Embora uma maioria de inquiridos considere que o Governo “devia mudar” e que a Aliança Democrática (AD) realizou um mau trabalho, essas opiniões não fazem a coligação governamental tremer na liderança das intenções de voto. E também não ajudam o PS e o Chega a subir. Caem todos ligeiramente, quando continua a haver 12% de indecisos, sensivelmente a mesma percentagem do último estudo. Com este retrato, se as eleições fossem hoje ficaria tudo na mesma em termos de governabilidade, o que corresponde a dores de cabeça para Marcelo Rebelo de Sousa resolver o “berbicacho” que terá de desenlear em Belém.
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