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Legislativas 2025

Na campanha eleitoral, pouco se falou de política externa, apesar dos conflitos em curso no mundo — da guerra comercial à matança em Gaza

Um 'keffiyeh', o tradicional lenço palestiniano, no púlpito onde discursou a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, em Aveiro
Um 'keffiyeh', o tradicional lenço palestiniano, no púlpito onde discursou a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, em Aveiro
ESTELA SILVA / LUSA

Quer nas ações de campanha quer nos programas dos partidos para as eleições legislativas de domingo, os assuntos do mundo não ocuparam muito tempo de antena. O silêncio em torno da tragédia na Faixa de Gaza ou a ausência de debate público relativamente ao rearmamento europeu, por exemplo, podem debilitar o reconhecido potencial diplomático dos portugueses

Margarida Mota

Jornalista

Na cena internacional, há dois portugueses em cargos políticos de grande destaque. Um é António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas desde 2017; o outro, António Costa, preside ao Conselho Europeu desde 1 de dezembro de 2024.

Num passado não muito distante, António Vitorino foi diretor-geral da Organização Internacional das Migrações entre 2018 e 2023 e, quase em paralelo, Mário Centeno presidiu ao Eurogrupo de 2018 a 2020. Por essa altura, também João Vale de Almeida foi um homem de confiança da União Europeia (UE): entre 2010 e 2022, foi embaixador da UE nos Estados Unidos, Reino Unido e ONU, sucessivamente.

No início deste século, Durão Barroso foi presidente da Comissão Europeia, entre 2004 e 2014. E no final do anterior, Diogo Freitas do Amaral presidiu à Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 1995.

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