
Na quarta eleição em sete anos, Portugal está no top dos países da UE com mais instabilidade governativa. Pior só a Bulgária
Na quarta eleição em sete anos, Portugal está no top dos países da UE com mais instabilidade governativa. Pior só a Bulgária
Jornalista
Jornalista infográfica
É o perigo das “democracias congeladas", como lhes chamava o politólogo búlgaro Ivan Krastev num artigo publicado no “Financial Times” quando a Bulgária se preparava para entrar, em outubro do ano passado, na sua sexta eleição para o Parlamento nacional no espaço de três anos: de eleições em eleições, sucedem-se os governos que têm votos suficientes para tomar posse, mas depois não têm votos suficientes para governar. Isto é, não conseguem, quer através de votos quer de acordos, maiorias “maiores” para garantir a governabilidade. Portugal ainda não chegou a esse cenário, mas para lá caminha. Segundo dados recolhidos pelo Expresso, que olhou para todos os países da União Europeia que foram às urnas mais do que uma vez nos últimos sete anos, Portugal assume o segundo lugar no ranking de países que mais eleições tiveram nos últimos sete anos, apenas atrás da Bulgária.
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