Pedro Nuno queria ter sido ouvido sobre apoios: como os programas dos partidos refletem (ou não) os riscos da crise das tarifas

O líder do PS aceita consenso na Defesa. Mas nem socialistas nem AD refletem os maiores riscos da crise
O líder do PS aceita consenso na Defesa. Mas nem socialistas nem AD refletem os maiores riscos da crise
Jornalista
Nos últimos anos, nem sempre a multiplicação dos debates pré-eleitorais garantiu uma discussão sobre os assuntos mais decisivos: na campanha de 2022, por exemplo, mal se falou dos riscos da invasão russa da Ucrânia (a guerra começaria no mês seguinte), e pouco se debateu o tsunami inflacionista que aí vinha. Em 2009, os sinais de crise financeira mundial também não foram o principal tema da campanha, e dois anos depois o país estava quase na bancarrota. Desta vez, com várias tempestades em formação — a guerra tarifária e o aumento exponencial dos gastos militares — o Governo da Aliança Democrática (AD) e o Partido Socialista já começaram a preparar o combate eleitoral, mas nenhum dos dois maiores partidos incorpora (para já) a turbulência nas previsões económicas. A AD, mesmo assim, faz da crise mote para lançar um pacote massivo de apoio à economia.
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