IL: “Quem não está disponível para estar presente nos debates empobrece esta campanha”

“É um mau sinal quando a avaliação sobre a relevância de alguns debates é feita pelos líderes políticos e não pelos eleitores”, considera Rui Rocha
“É um mau sinal quando a avaliação sobre a relevância de alguns debates é feita pelos líderes políticos e não pelos eleitores”, considera Rui Rocha
Jornalista
Rui Rocha criticou esta quinta-feira a decisão da AD de não ter Luís Montenegro nos debates com o Livre, Bloco de Esquerda e PAN. “Quem não está disponível - seja por que motivo for - para estar presente nos debates, empobrece esta campanha”, afirmou o presidente da Iniciativa Liberal esta manhã, à margem de uma visita à Futurália, em Lisboa.
“Temos tido muitos exemplos de falta de sentido de Estado e de responsabilidade dos políticos. É preciso mudar a cultura partidária”, acrescentou. Por isso, a IL desafia “todos os líderes de coligações e partidos a estarem presentes e enriquecerem o debate, não fugirem dele”.
“É um mau sinal quando a avaliação sobre a relevância de alguns debates é feita pelos líderes políticos e não pelos eleitores”, rematou o liberal. E por isso insiste que Luís Montenegro deve estar presente e a “esclarecer os portugueses”.
Rui Rocha garantiu ainda que a IL não está no “cumprimento de onda” dos que estão “entretidos” com a “discussão estéril da pequena política” focada em casos e insultos. “Estamos na onda do crescimento, das soluções e da confiança”.
Sobre voltar-se a apresentar por Braga, onde a IL teve dificuldade em eleger nas últimas legislativas, Rui Rocha disse que “é o que faz sentido”. “É a minha comunidade” e isso “é o mais determinante” neste tipo de decisão, sublinhou antes de passar ao ataque a Francisco Louçã, o recém-anunciado cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito. “Sei que há quem faça outro tipo de escolhas”, disse. “Eu apresento-me por Braga pelos interesses do meu pais” e não “para influenciar a discussão sobre o Presidente dos EUA” (numa referência à entrevista que o fundador do BE ao Público em que disse candidatar-se por haver “um fascista na Casa Branca”).
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