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Entrevista a Paulo Raimundo: “O acordo escrito limita até onde se pode ir”

Entrevista a Paulo Raimundo: “O acordo escrito limita até onde se pode ir”
Ana Baiao

O líder comunista responsabiliza o PS pelo crescimento do Chega e pelo descontentamento das forças de segurança. Em entrevista ao Expresso, Paulo Raimundo defende que o Governo podia ter feito mais para evitar os protestos dos polícias e considera “justas e profundas” as razões para o descontentamento de polícias e militares. E confia que a CDU será capaz de ter um resultado eleitoral que obrigue o PS a fazer o que não quer

Entrevista a Paulo Raimundo: “O acordo escrito limita até onde se pode ir”

Eunice Lourenço

Editora de Política

Entrevista a Paulo Raimundo: “O acordo escrito limita até onde se pode ir”

Ana Baião

Fotojornalista

Com pouco mais de um ano de cargo, Paulo Raimundo reconhece que gostava de ter tido mais tempo para se preparar para as eleições de março, mas acredita no crescimento da CDU para “condicionar” o PS e obrigar Pedro Nuno Santos a fazer o que não quer, como mexer na legislação laboral. Além dos aumentos de salários e de pensões, que continuam a ser fundamentais para o PCP, defende o fim das concessões de serviços públicos a privados e a denúncia do contrato com a ANA, prometendo já uma comissão de inquérito sobre esse assunto para a próxima legislatura.

É líder do partido há um ano. Gostava de ter tido mais tempo para se preparar?

O tempo é o que é, o calendário foi o que foi. Quando dizíamos que aquilo que faria depender a continuação do governo não era necessariamente a maioria absoluta, mas sim a resposta dada aos problemas, estava a antever que pudesse ter que acelerar o meu próprio desempenho. Se perguntar, não acha que precisavam de mais tempo para afirmar publicamente o secretário-geral? Julgo que sim, é compreensível que assim fosse.

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