Francisco Assis foi o mais votado “duas vezes”, repete o PS, e esta terça-feira à noite a vontade era de manter o nome para votação. Socialistas não veem caminho de recuo, mas esperam para ver se Montenegro quer negociar. A confusão na eleição de Aguiar-Branco levou a vários testes de força no Parlamento, para definir o poder e definir a liderança da oposição
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O líder do PS decretou o fim da tática na política, mas viu-se na circunstância de pensar e decidir taticamente para uma estratégia de médio prazo num curto espaço de poucas horas. Pedro Nuno Santos começou a manhã a atirar para a direita a responsabilidade de eleição do presidente da Assembleia da República e acabou a noite a testar se a esquerda tem uma maioria maior que a direita, com o objetivo de pegar de estaca no lugar de líder da oposição, forçar uma definição de Luís Montenegro e obrigar Ventura a tomar posição. Resultado: uma candidatura à presidência da Assembleia da República de Francisco Assis com mais dois votos que o candidato da AD por duas vezes e um imbróglio por resolver. Socialistas decidem esta quarta-feira, mas muitos querem manter o nome de Assis num processo que recomeça esta quarta-feira de manhã.
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