Pedro Nuno Santos não gosta do excedente que Fernando Medina deixou para o governo da Aliança Democrática (AD) gastar, mas agora na pele de líder do PS controla-se para o dizer. O mais longe que foi esta tarde à saída da Comissão Nacional do PS, que se reuniu em Viseu, foi dizer que “mantém” as suas posições anteriores à queda do executivo.
O que dizia? Que “era possível fazer diferente”com o excedente orçamental e que o dinheiro devia ser usado para “fazer as pazes” com professores e médicos. Agora, quem tem a oportunidade de o fazer é Luís Montenegro, com o excedente de 1,3% de Fernando Medina, e Pedro Nuno ficou com o discurso dificultado. Esbarra contra a sua estratégia? “Não há estratégia nenhuma, se não for preciso, que se resolva então rápido. Melhor ainda”, respondeu aos jornalistas. “Estamos disponíveis para que seja dado esse passo, sem calculismos. Por isso se há condições vamos resolver rapidamente”, desafiou.
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