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Legislativas 2024

O Livre cresceu e não quer desistir de governo de esquerda: “Eu sou Livre e tu estás Livre, porque não vamos unidos?”

O Livre cresceu e não quer desistir de governo de esquerda: “Eu sou Livre e tu estás Livre, porque não vamos unidos?”
ANDRE KOSTERS

O Livre “não duplicou nem triplicou, mas quadruplicou” o número de deputados na Assembleia da República. São quatro, com estreia de um grupo parlamentar marcada para a próxima legislatura. Mas a vitória foi agridoce na Teatro Thalia, com a derrota da esquerda. Por isso, no final, foi António Variações quem passou a mensagem política que Rui Tavares quis fazer chegar a Pedro Nuno Santos e que este rejeitou

O Livre cresceu e não quer desistir de governo de esquerda: “Eu sou Livre e tu estás Livre, porque não vamos unidos?”

Joana Ascensão

Jornalista

Rui Tavares chegou sorridente ao Teatro Thalia. E não era para menos: tinha conseguido alcançar com distinção o objetivo de ter um grupo parlamentar. Nem as melhores sondagens tinham dado ao partido um resultado tão expressivo. O sabor agri-doce viria no fim da noite: a vitória do Livre servirá de pouco num Parlamento muito partido, sem maioria de esquerda, como queria.

No último dia de campanha, o porta-voz do Livre tinha antecipado aquilo que se veio a confirmar: esteve entre os partidos que mais cresceram, percentualmente falando. De 1,2% de votos em 2022, passou a 3,3%, ou seja, quase triplicou. Nos deputados eleitos o feito ainda foi maior, quadruplicou. Primeiro elegeu Jorge Pinto, pelo Porto. Depois o até então deputado único (e porta-voz) Rui Tavares, por Lisboa. Depois, Isabel Mendes Pinto, pelo mesmo círculo eleitoral. E ainda Paulo Muacho, por Setúbal.

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