No último discurso da campanha da IL, Rui Rocha começou por dirigir-se aos portugueses, ao invés do seu habitual cumprimento informal “olá, liberais” mais dirigido aos jovens, parecendo assumir desde já o peso institucional de um partido que poderá integrar uma solução de Governo. Afirmando acreditar que no dia 11 de março haverá um “novo ciclo político” no país, o líder liberal disse que “o socialismo já não consegue travar a mudança, o socialismo será passado”, confiante de que a direita vencerá as legislativas de domingo.
“O que eu quero dizer aos portugueses é que, quando acordarmos na próxima segunda-feira de manhã, o ciclo político do país já terá mudado”, disse perentório.
Num apelo final ao voto, o líder da IL voltou a demarcar-se da AD, defendendo que o partido garantirá uma “transformação real” do país face a uma mudança “moderada” proposta pela coligação. “Aquilo que estamos a decidir é se mudamos de governo e temos mais do mesmo ou se mudamos o governo e mudamos o país”, afirmou Rocha num discurso que durou 10 minutos e foi interrompido várias vezes por gritos de “liberal”, “Portugal a crescer” e “mudança”.
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