As sondagens continuam a afastar o Partido Socialista de uma vitória no próximo domingo, pelo menos uma vitória individual, mas Pedro Nuno Santos continua a passar para fora a imagem de que a rua está a dar uma resposta diferente.
“Viram a arruada em Santa Catarina? A nossa e a deles? Viram a diferença? Percebem com quem está o povo português?”, questionou aos jornalistas o candidato socialista à porta do centro de congressos, em Aveiro, o local para onde estava agendado o comício do seu círculo eleitoral. Falava das arruadas do PS e da AD que aconteceram na Rua de Santa Catarina, no Porto, esta quinta-feira. “Vocês viram, na rua, a diferença entre as pessoas que estavam connosco e as pessoas que estavam com a AD?”
Foi assim, assumindo-se galvanizado pela rua e desdramatizando as sondagens, que Pedro Nuno Santos entrou na sala em que voltou a ter colo: a sua mãe estava presente, bem como o seu pai, a quem deu um abraço emocionado neste penúltimo comício da campanha eleitoral. A emoção no discurso em Aveiro já tinha acontecido em 2022, quando teve lugar o discurso das gaspeadeiras, trabalhadoras com “mérito” da indústria do calçado de São João da Madeira (em que se integra o negócio do seu pai), nas legislativas de então.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt