Começam a campanha a quererem mostrar que são partidos crescidos e com capacidade de serem parceiros de poder, mas à medida que a campanha se aproxima do final, liberais e Chega, ainda que de forma diferente, passaram a atirar diretamente ao PSD. E Montenegro respondeu com o apelo direto ao eleitorado do Chega e com pressão para o da IL
Editora de Política
A Iniciativa Liberal quis ir sozinha a eleições, mas Rui Rocha entrou na campanha eleitoral a querer muito ser o parceiro da AD depois de 11 de março. A querer tanto que só nesta segunda semana de campanha percebeu que não podia ser tão amigo do partido ao lado. E passou ao ataque: Montenegro “arrasta os pés”, o PSD tem uma “visão conformista” e falta coragem à AD. André Ventura, por seu lado, fez logo uma primeira semana com palavras fortes, mas ainda assim a querer entrar “no prostíbulo espanhol” que considera ser a AD. Nesta segunda semana, mudou também: continua a querer entrar, mas para isso quer afastar o porteiro que lhe fecha a porta na cara. A disputa de votos à direita acentuou-se nos últimos dias, com o apelo de Luís Montenegro ao voto útil e os partidos à sua direita a não querem perder terreno.
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