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Legislativas 2024

"Unicórnios" e "know-how": o dia em que o dicionário liberal entrou na campanha da CDU para quebrar estereótipos

Paulo Raimundo num desfile em Matosinhos.
Paulo Raimundo num desfile em Matosinhos.
Ana Baiao

Para acabar com a ideia de que a CDU é “contra as empresas”, o líder comunista defendeu os "unicórnios" e o "know-how" que existe no país. Depois, desceu as ruas de Matosinhos com uma longa comitiva

"Unicórnios" e "know-how": o dia em que o dicionário liberal entrou na campanha da CDU para quebrar estereótipos

Ana Baião

Fotojornalista

"Não temos nenhum problema com unicórnios", "se querem know-how olhem para isto": duas frases que facilmente poderiam ter ouvidas na campanha da Iniciativa Liberal ou do PSD, mas que foram ditas por Paulo Raimundo, esta segunda-feira. Numa sessão sobre a importância da produção nacional e da soberania, em frente à refinaria de Matosinhos, o líder comunista roubou vocabulário liberal para contrariar estereótipos e provar que o seu partido não é contra "empresas nem investimento estrangeiro" – nem mesmo os chamados unicórnios (start-ups tecnológicas avaliadas acima de mil milhões de dólares americanos).

"Não temos problema nenhum com unicórnios, não pode é ser em substituição das capacidades que temos instaladas hoje", disse. A expressão arrancou risos dos militantes que assistiram à ação, mesmo em frente ao Farol de Leça. Paulo Raimundo sentiu-se na obrigação de esclarecer: não falou em "unicórnios" de forma depreciativa nem era uma piada para os camaradas: “É preciso não desperdiçar nada. Os unicórnios, mas também o que produzimos.”

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