“Eu gosto do PS, e já gostava do António Costa”. É esta a razão que leva Olívia Santos a abrir a porta de sua casa, nas Caxinas, para permitir que Pedro Nuno Santos suba à sua varanda e dali saúde as centenas de pessoas que o seguem na arruada naquela vila piscatória, e que lhe desejam boa sorte para vir a ser primeiro-ministro. Dali o secretário-geral grita “Portugal, Portugal”, muito agradece, saúda, acena. Muito apoio recebe da rua.
O autocarro 3310, com destino ao metro de Vila do Conde, não consegue sequer avançar, ficou parado à espera que toda a caravana passe. Há jotas, há Manuel Pizarro, há o cabeça de lista pelo Porto, Francisco Assis, há os socialistas do poder local, que vão formando um escudo à volta de Pedro Nuno Santos, para controlar quem se aproxima. Porque há muitos à procura de o fotografarem, de o filmarem, de tirarem uma selfie, de darem um abraço, receberem um cumprimento, de darem um beijo; ou mais do que um.
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