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Legislativas 2024

Ventura metido na “bolha”, acusa PS e PSD de quererem “calar a justiça”, mas carrega contra Montenegro

Ventura metido na “bolha”, acusa PS e PSD de quererem “calar a justiça”, mas carrega contra Montenegro
José Fernandes

A campanha do Chega parece-se cada vez mais com as dos velhos partidos tradicionais: bombos, “bolha” e merchandising. André Ventura acusa Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro de quererem silenciar o Ministério Público e a Polícia Judiciária. “Eles são o triplo do nosso fascismo!” Num jantar em Lousada, bateu forte em Montengro, para contrariar o voto útil. E vai faltar pela terceira vez ao debate das rádios.

Ventura metido na “bolha”, acusa PS e PSD de quererem “calar a justiça”, mas carrega contra Montenegro

Vítor Matos

Jornalista

Quanto mais tempo passa mais chove, mas o grupo dos bombos ribomba, enquanto militantes da máquina partidária distribuem chapéus de chuva, bandeiras e T-shirts do Chega. Dirigentes do partido esperam por André Ventura a meio da Rua de Santa Catarina, no Porto, abrigados numa loja de artigos turísticos de imigrantes indianos.

O líder atrasa-se quase meia hora, até nisso a campanha do Chega, o partido antissistema, é igual à dos partidos do sistema. Bombos e merchandising, para emoldurar o líder que sai de um BMW com vidros escurecidos, protegido por seguranças, submerso por um mar de cogumelos brancos com o logo do partido para o proteger da chuva, e entrar na “bolha”. Não há nada mais mainstream numa campanha eleitoral do que a dita “bolha".

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