Foi um dia longo para o núcleo duro do PSD, incluiu um momento de contestação interna e acabou com Luís Montenegro a garantir que está “muito satisfeito” com as listas de candidatos a deputados agora oficialmente fechadas. “Temos sempre decisões que satisfazem uns e não outros”, comentou, a propósito da saída da maioria dos atuais deputados e das figuras próximas de Rui Rio. “Quisemos garantir altíssima qualificação” nos nomes propostos, acolher as que trabalham “nas organizações que, no território, nos representam” e “abrir o partido à sociedade”, com os prometidos independentes.
Antes de deixar o hotel em Lisboa onde reuniu com os conselheiros do partido, ao fim da noite desta segunda-feira, Montenegro atirou a André Ventura: no PSD, “não anda ninguém a vender um Portugal que pode dar tudo a todos, porque isso não existe”. As propostas de Ventura são “audíveis nos propósitos, mas são zero no que conta para resolver problemas das pessoas”.
O adversário direto, Pedro Nuno Santos, não foi esquecido, com o líder do PSD a repetir que “falta resposta” na saúda, na educação, na habitação, e que “falta um horizonte de esperança”. Enquanto isso, o secretário-geral do PS “fala como se não tivesse governado durante oito anos”.
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