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Europeias 2024

Do "cheque em branco" à "vontade de dinamitar a legislatura": Europeias não reduziram crispação entre PS e Governo

Do "cheque em branco" à "vontade de dinamitar a legislatura": Europeias não reduziram crispação entre PS e Governo
ANTÓNIO COTRIM

A oposição acusou o executivo de fazer uma “catadupa de anúncios” e de ser um “governo de televendas” e o Executivo garantiu que não vai abrandar o ritmo, acusando os socialistas de quererem “contra-governar”. No rescaldo das europeias, o apoio a António Costa para um cargo europeu dividiu as bancadas bem como a necessidade de “diálogo”

Urnas fechadas, votos contados, resultado conhecido. Mas se os novos eurodeputados estão já a caminho de Bruxelas, a noite eleitoral de domingo pesa ainda no debate político em Portugal e é usada no Parlamento como arma de arremesso. Sobretudo quando o nome de António Costa volta a estar na ordem do dia, mas também sobre o cenário político em Portugal. no primeiro debate com declarações políticas depois das eleições, o clima foi quente e a crispação entre PS e Governo, sobretudo, não desapareceu. O ministro Pedro Duarte acusou os socialistas de quererem “dinamitar a legislatura”, e a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, defendeu que o Governo é “incapaz de dialogar”.

O debate desta quarta-feira teve declarações políticas dos vários partidos e do Governo - algo que não acontecia há anos - e por isso vários temas. Mas nem por isso houve um clima melhor entre as bancadas da oposição e do Governo.

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