Apesar do pior resultado de sempre, a CDU cantou vitória por manter a representação no Parlamento Europeu quando muitos “davam por certo o desaparecimento”
Um burburinho expectante, mas não desanimado que se perpetuou até à vigésima quinta hora e terminou em euforia. Assim foi a noite eleitoral da CDU, que apesar de perder um eurodeputado, conseguiu evitar uma noite horribilis assegurando a ida de João Oliveira para Bruxelas.
“A voz do povo continuará a fazer-se ouvir no Parlamento Europeu”, anunciou o cabeça de lista quando já passava das 23 horas. “Foi um esforço muito grande, mas que valeu a pena”, resumiu Paulo Raimundo. “Ainda que os que davam por certo o desaparecimento da CDU se apressem agora a apresentar como derrota a conquista de um mandato, isso não ilude o valor do reconhecimento de tantos eleitores que nestas circunstâncias muito adversas confirmaram e alargaram o voto na CDU e com isso a sua confiança nesta força política.”
“Voto a voto” foi mesmo possível “construir o resultado”, como Paulo Raimundo tantas vezes repetiu ao longo da campanha. E a expressão é “eleitoral, mas é mais que isso”. “Há espaço para alargar, há espaço para confiar e há força no nosso povo e nos trabalhadores para de facto resolver os problemas que Portugal enfrenta”. Assim como há força para “construir a Europa da paz, da cooperação e dos povos e não a Europa nas mãos das multinacionais, que é a que continuamos a ter depois das eleições”, destacou.
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