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Europeias 2024

Esquerda trava ascensão da direita radical nos Países Baixos

Bas Eickhout, dos Verdes, e Frans Timmermans, dos trabalhistas, celebram o resultado previsto das europeias nos Países Baixos
Bas Eickhout, dos Verdes, e Frans Timmermans, dos trabalhistas, celebram o resultado previsto das europeias nos Países Baixos
ROBIN UTRECHT/ANP/AFP/Getty Images

Aliança entre trabalhistas e verdes terá sido a mais votada, segundo projeções iniciais. Eleições europeias foram vistas como primeiro teste à coligação de direita que governará o país

Primeiro Estado-membro a votar nas eleições europeias, os Países Baixos sabem, desde quinta-feira, que a ascensão da direita radical, grande vencedora das eleições legislativas de novembro do ano passado, não se repete no Parlamento Europeu. A sondagem à boca da urna indicou que a coligação entre trabalhistas e verdes, liderada pelo antigo comissário europeu Frans Timmermans, é o partido mais votado.

Esta aliança progressista terá oito (menos um do que há cinco anos) dos 31 lugares que os neerlandeses têm em Estrasburgo. O Partido da Liberdade (PVV, direita radical), de Geert Wilders, saltou de um para sete eurodeputados e ficou em segundo lugar. A margem de erro da sondagem realizada pela Ipsos I&O é de um lugar; o único dado certo é a participação eleitoral: com 46,8%, é a mais alta desde 1989.

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