Apesar de Rita Matias estar a jogar em casa no Seixal, a líder da Juventude Chega não fez da arruada de André Ventura com Tânger Corrêa um sucesso retumbante este domingo. No fim do passeio pela marginal que bordeja a baía daquela cidade na margem do Tejo, André Ventura teve duas ideias: comprar um pequeno galo de plasticina, com uma crista, “para oferecer na noite eleitoral a João Cotrim de Figueiredo”, o candidato da Iniciativa Liberal que queria “baixar a crista” dos “galifões” do Chega; e duas placas com os nomes de “André” e “António”, para mostrar unidade entre Ventura e Tânger Corrêa, que ainda há minutos tinham desafinado de forma embaraçosa em frente às câmaras de televisão.
António Tânger Corrêa anunciara no sábado, ao jantar, que tinha um “um plano gizado há anos com amigos americanos para que Portugal possa, de forma sustentada e soberana, garantir a sua sustentabilidade económica através do Atlântico”, projeto a implementar quando André Ventura fosse primeiro-ministro. No dia seguinte, o embaixador tentou explicar melhor a ideia em direto para as televisões. Resultado? Mais um momento surrealista na campanha do Chega.
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