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Europeias 2024

Bugalho com Moedas e Melo a tentar ocupar o centro e empurrar o PS para a esquerda

Sebastião Bugalho, cabeça de lista da AD às europeias, em ação de campanha
Sebastião Bugalho, cabeça de lista da AD às europeias, em ação de campanha
Rui Duarte Silva

Colocando-se ao centro, AD acusa PS de “namorar um extremo no Governo e outro na oposição”. Nuno Melo diz que “por cada eurodeputado da AD a mais, há um extremista a menos” de partidos portugueses em Bruxelas. E Moedas volta a ser estrela do dia com apelos à moderação

A disputa eleitoral entre AD e PS é uma espécie de jogo do empurra. Depois de uns primeiros dias em que Sebastião Bugalho esteve a defender-se da colagem à direita radical que o PS lhe tem feito, a candidatura azul-laranja devolveu na mesma moeda, apontando o PS como um partido em processo de polarização à esquerda. Para isso, Bugalho contou com a preciosa ajuda de Carlos Moedas, que tem usado a mesma estratégia em Lisboa.

Moedas é há muito figura central no PSD, o que se nota pela forma como é recebido, como aconteceu no almoço-comício deste domingo, com cerca de 300 pessoas, numa quinta em Vagos, distrito de Aveiro. A posicionar-se ao centro, o presidente da Câmara de Lisboa colocou “os extremos à esquerda e à direita” como “o maior perigo para a Europa”, porque “não acreditam na moderação e estão a minar a Europa por dentro”.

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