Sebastião Bugalho é um candidato da rua. Mais do que os comícios, que também os há, mais do que visitas a fábricas, empresas ou escolas, a campanha da AD tem sido feita de muitas mini-arruadas (o calor e a dificuldade de mobilizar para as europeias são adversários), com Bugalho a distribuir os beijos e abraços que faz sempre questão de dar. Nos mercados, arrisca entrar nas bancas e provar os produtos.
Esta manhã, em Setúbal, foi petiscando em várias, até ser avisado por uma funcionária: “Só um”. É raro, porém, encontrar resistência. Pelo contrário, encontra quem se demore e o queira ver de perto, embora paradoxalmente, sendo o candidato mais novo destas eleições, pareça fazer mais sucesso entre os mais velhos.
Num café em Almada, o mesmo onde Luís Montenegro teria passado há três meses não fosse o ataque com tinta de que foi alvo, Sebastião Bugalho foi abordado pelo elemento mais jovem da esplanada com um “doutor, podemos tirar uma fotografia?”. “Não me chame doutor”, respondeu o candidato.
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