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Europeias 2024

"Não podemos ter armas europeias a contribuir para genocídio": Catarina Martins critica "cinismo insuportável" e exige sanções a Israel

"Não podemos ter armas europeias a contribuir para genocídio": Catarina Martins critica "cinismo insuportável" e exige sanções a Israel
NUNO BOTELHO

No dia de debate com todos os partidos, o Bloco de Esquerda dedicou a única ação de campanha à causa palestiniana. Num painel só com mulheres, Catarina Martins criticou o “contrato” da UE com Israel e exigiu sanções económicas à semelhança do que acontece com a Rússia. “Netanyahu não podia fazer o que está a fazer se não tivesse apoio”, atirou

"Não podemos ter armas europeias a contribuir para genocídio": Catarina Martins critica "cinismo insuportável" e exige sanções a Israel

Nuno Botelho

Fotojornalista

A pequena livraria Menina e Moça, no Cais do Sodré, foi o cenário escolhido pelo Bloco de Esquerda para a única ação de campanha desta terça-feira, dia 28. O espaço encolheu ainda mais quando Teresa Coutinho começou a recitar poemas da Antologia da Resistência Palestiniana do Século XXI, escolhidos pela palestiniana Shahd Wadi, outra das mulheres do painel. Os testemunhos dos poetas palestinianos e das suas famílias em Gaza fizeram estremecer a curta plateia e emocionaram figuras bloquistas como Marisa Matias, ex-eurodeputada que trocou Bruxelas pela Assembleia da República este ano e que já visitou o território do conflito. A sessão emocional serviu de mote a um discurso inflamado de Catarina Martins que criticou o “cinismo” da União Europeia (UE) que continua sem aplicar sanções a Israel e a financiar parte do armamento. “A paz só virá com muito trabalho e ao enfrentar as potências invasoras onde lhes dói que é na sua riqueza [através de sanções económicas]”, defendeu.

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