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Europeias 2024

Catarina Martins arranca campanha com Bugalho na mira: “Quem se engasga sobre direitos das mulheres não merece a nossa confiança”

Catarina Martins arranca campanha com Bugalho na mira: “Quem se engasga sobre direitos das mulheres não merece a nossa confiança”
NUNO BOTELHO

No primeiro dia de campanha eleitoral, a candidata bloquista não poupou nas críticas ao cabeça de lista da AD quanto aos direitos das mulheres. Catarina Martins acusou Sebastião Bugalho de “cinismo” e tentou dar gás ao novo mote de campanha: “Sebastião é só confusão”. O PS também não escapou às farpas

Catarina Martins arranca campanha com Bugalho na mira: “Quem se engasga sobre direitos das mulheres não merece a nossa confiança”

Nuno Botelho

Fotojornalista

A campanha eleitoral do Bloco de Esquerda arrancou com foco na defesa dos direitos das mulheres. À boleia do 24º aniversário da aprovação da lei que colocou a violência doméstica como crime público (a primeira lei proposta pelo BE a ser aprovada), Catarina Martins lembrou a importância da luta feminista e definiu um alvo: Sebastião Bugalho. “Quando alguém nos diz que se levantará para evitar recuos, nós dizemos que estamos aqui para nos levantarmos por avanços”, atirou no primeiro comício bloquista, na Portela (Loures), esta segunda-feira, dia 27. A referência às declarações do candidato da AD sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) repetiu-se tanto para o criticar pela falta de posição, como pelo “cinismo” da aproximação da sua família europeia à extrema-direita.

“Sebastião Bugalho, o direito à IVG não é uma questão difícil, mas sim fácil e simples: ou as mulheres são respeitadas ou não são. Sebastião é só confusão”, vincou Catarina Martins. A rima contra o candidato da AD tem sido repetida pelos dirigentes bloquistas e é expectável que volte a ser utilizada nas próximas semanas de campanha. “Quem se engasga sobre direitos das mulheres, quem se atrapalha, não merece a nossa confiança”, repetiu mais uma vez numa referência às declarações de Sebastião Bugalho no debate para as europeias onde não se posicionou quanto à lei em vigor, apenas referiu que concorda com o primeiro-ministro de que não deve ser revertida.

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