Pedro Nuno Santos voltou a manifestar-se solidário para com os agricultores, que estão em protesto pelo país, e garantiu que o PS está comprometido em encontrar as “soluções mais acertadas”, mas dentro da “restrição orçamental” do país.
O secretário-geral do PS e candidato a chefe do Governo, nas legislativas de 10 de março, reconheceu que o país tem problemas que têm que ser resolvidos sem deixar de garantir o equilíbrio das contas públicas. “Não podemos prometer o que o país não consegue, mas temos que fazer esse esforço para que todas as pessoas se sintam respeitadas e consideradas”, afirmou aos jornalistas, no final de uma arruada rosa que percorreu a freguesia de Água de Pau (e, São Miguel).
“Obviamente, que nós temos de fazer e procurar garantir com que todos os portugueses, de diferentes grupos profissionais se sintam respeitados. Devemos procurar as medidas que vão ao encontro das suas preocupações, sempre dentro da capacidade financeira e económica do país”, acrescentou.
Com os agricultores, assim como os outros grupos profissionais em protesto, sublinhou, o Executivo deve procurar as medidas para responder aos “anseios”, sem ignorar a a "situação económica e financeira do país".
"É dentro da restrição orçamental que nós temos de enfrentar, temos de, neste caso, os agricultores, encontrar as soluções mais acertadas. É fundamental nós não só apresentarmos boas medidas, mas termos a capacidade de ouvir, de envolver os próprios nas decisões", defendeu ainda.
O secretário-geral do PS falava aos jornalistas no dia em que foram condicionados os acessos à Ponte Vasco da Gama, e de na quinta-feira várias vias terem sido afetadas de norte a sul do país. Os representantes dos manifestantes do Movimento Civil de Agricultores vão reunir-se esta tarde com o Governo para discutir as suas reivindicações. Entre elas o pacote de ajuda para responder à seca e o reforço do plano estratégicvo da PAC.
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