Sondagens consecutivas põem PS como o partido mais penalizado face às últimas regionais. Divisões internas que vêm desde essas eleições explicam desaire que se adivinha. Nas ruas, candidato ainda luta por reconhecimento, depois de carreira no sector privado. Juntam-se condicionamentos vindos de fora, como o “clima de medo” que socialistas dizem existir na Madeira. E uma pandemia
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Sérgio Gonçalves vai a todas: entra nos supermercados, nos cafés, nas papelarias, até nas janelas dos carros dos madeirenses que encontra pelo caminho. Atrás leva uma pequena coluna de cerca de 20 militantes, que o acompanham em todas as ações. “Graças ao Sérgio, tudo vai mudar, graças ao Sérgio o PS vai ganhar”, cantam, em frente a um supermercado no centro do Funchal. A poucos metros, um homem senta-se no chão a fumar um cigarro, com uma curiosidade distante.
Uma campanha em tudo diferente da do adversário, Miguel Albuquerque (PSD), que é presidente do Governo regional há oito anos e esteve quase 20 a liderar a Câmara do Funchal.
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