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Madeira: governo cai se o programa for rejeitado? É preciso recuar a 1976 para encontrar a lei e há quem a ponha em causa

Miguel Albuquerque na tomada de posse com José Manuel Rodrigues, presidente do CDS e da Assembleia Legislativa da Madeira
Miguel Albuquerque na tomada de posse com José Manuel Rodrigues, presidente do CDS e da Assembleia Legislativa da Madeira
HOMEM DE GOUVEIA/Lusa

Tudo indica que o programa do governo não passará no parlamento regional, mas, na Madeira, começa a ganhar força uma tese de que um chumbo não significa a queda imediata do executivo. A questão é complicada e vai dar ao Estatuto Político Administrativo, em que não existe um artigo a explicar o que acontece em caso de rejeição de uma moção de confiança (a forma sob a qual o programa de governo é apresentado). E também não consta das causas para a queda do governo, que só pode acontecer através de uma moção de censura ou por demissão do presidente

Madeira: governo cai se o programa for rejeitado? É preciso recuar a 1976 para encontrar a lei e há quem a ponha em causa

Marta Caires

Jornalista

O XV governo regional arrisca-se a ser o mais curto da história da autonomia política da Madeira e pode cair já esta quinta-feira, duas semanas após a tomada de posse. O PS, o JPP e o Chega assumiram que vão votar contra e o mais certo é o programa de governo não passar no parlamento regional. Se isso acontecer o governo cai. Ou pelo menos esse é o entendimento geral e o Expresso apurou que deverá ser também o de Ireneu Barreto, o representante da República, embora na Madeira comece a ganhar força uma outra tese e que poderá ser usada pelo PSD.

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