Enquanto a chefe da Comissão Europeia pedia uma defesa europeia massiva na área dos drones, a Marinha portuguesa organizava o REPMUS, o maior exercício de veículos não tripulados da NATO, uma área em que Portugal está entre os países mais avançados. As empresas portuguesas estarão presentes na “parede de drones” do flanco leste, garante o ministro da Defesa, Nuno Melo, ao Expresso
As recentes violações do espaço aéreo da Polónia, Roménia e Dinamarca por drones da Federação Russa, levaram a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen a apelar ao investimento massivo dos governos na edificação de uma “parede de drones” para defender o flanco leste da Europa. Portugal poderá participar "a seu tempo", diz ao Expresso o ministro da Defesa, Nuno Melo.
Em simultâneo, enquanto este discurso fazia caminho em Bruxelas, na ponta mais ocidental do continente, na Península de Tróia, a Marinha portuguesa organizava o maior exercício de drones militares da NATO e do mundo, o REPMUS (Robotic Experimentation and Prototyping using Maritime Uncrewed Systems), que este ano contou com mais de 3700 participantes de 37 países, e com uma “parede” de 276 drones aéreos, de superfície e submarinos.
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