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Relação transatlântica: Marcelo ataca Trump, Governo espera para ver, e especialistas pedem atenção aos Açores

Marcelo reuniu-se com Trump em 2018, mas hoje duvida que os EUA ainda sejam aliados ou uma democracia
Marcelo reuniu-se com Trump em 2018, mas hoje duvida que os EUA ainda sejam aliados ou uma democracia
Jabin Botsford/The Washington Post Via Getty Images

Governo não confunde EUA com Trump e Santos Silva apoia. Mas PR é crítico e especialistas lançam alertas

Relação transatlântica: Marcelo ataca Trump, Governo espera para ver, e especialistas pedem atenção aos Açores

Vítor Matos

Jornalista

O Governo português mantém inalterada a tradicional política atlantista, apesar de os EUA terem virado do avesso a sua posição geoestratégica, de forma radical e repentina: Donald Trump passou a alinhar com a Rússia contra a Ucrânia, responsabilizou falsamente os ucranianos por começarem a guerra, classificou Volodymyr Zelensky como “ditador” — recusando dizer o mesmo de Vladimir Putin —, acusou a União Europeia (UE) de ter sido criada para “lixar” os EUA, ameaçou tomar a Gronelândia e quer anexar o Canadá. Mesmo perante esta revolução diplomática, a cautela do Executivo ficou clara esta semana, no Parlamento, quando o ministro da Defesa, Nuno Melo, reforçou, que “os EUA são um aliado”, e insistiu na doutrina de que as relações perenes são com um determinado país e não com quem está de turno no poder: “Não confundo um Estado aliado com uma determinada Administração num momento concreto.”

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