Os quartéis estão em “efervescência” e “há um grande fosso em relação às forças de segurança”, avisou a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) em Belém, no dia 6 de fevereiro, numa reunião com o chefe da Casa Militar do Presidente da República, vice-almirante Sousa Pereira, e assessores militares, que recebeu os oficiais em plena crise dos protestos das polícias. Também a Associação Nacional de Sargentos (ANS), que tem percorrido unidades por todo o país, tem constado “a sensação de mal-estar pelo tratamento diferenciado a vários níveis” entre militares e forças de segurança. E não exclui ações de rua depois das eleições, se houver uma aproximação dos subsídios das polícias aos da Polícia Judiciária sem atender à tropa. “Nenhuma ação está posta de parte”, admite ao Expresso António Lima Coelho, presidente da ANS.
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