Militares vão receber €980 de retroativos pela condição militar, anuncia ministra da Defesa
Helena Carreiras admite que a situação da falta de efetivos é "crítica", mas também assume que não tem “uma varinha mágica” para resolver esse problema
Helena Carreiras admite que a situação da falta de efetivos é "crítica", mas também assume que não tem “uma varinha mágica” para resolver esse problema
Jornalista
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou na noite desta sexta-feira, no Parlamento, que vai pagar retroativos até janeiro de 2023 aos militares pelo aumento de €70 euros mensais no suplemento de condição militar, que para o ano vai passar de €30 para €100 euros (equivalendo-se assim ao subsídio de risco da GNR).
Na audição parlamentar da ministra, no âmbito do Orçamento do Estado para 2024, Helena Carreiras anunciou o pagamento destes retroativos - que soma €980 em 14 meses -, enquanto ia sendo atacada pela oposição pela falta de efetivos nas Forças Armadas. Embora tenha admitido que a situação “é crítica”, elencou uma série de medidas para contrariar essa tendência, como a criação do quadro de praças no Exército e na Força Aérea, contratos mais longos ou a melhoria das instalações. Apesar disso, a governante admitiu que “não há uma varinha mágica” para resolver o problema da falta de pessoal.
Como recentemente foi público um relatório muito crítico do chefe do Estado-Maior da Força Aérea e o próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas admitiu a crise de efetivos, Helena Carreiras alega que o trabalho está a ser feito “em conjunto” com os chefes militares e que estes admitem que as medidas tomadas são “adequadas”.
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