Exclusivo

Defesa

NATO caça minas com drones em Sesimbra: uma guerra de matemáticos

NATO caça minas com drones em Sesimbra: uma guerra de matemáticos
Ana Baiao

A Marinha Portuguesa volta a organizar o maior exercício da NATO e do mundo de veículos não tripulados. São drones aéreos, subaquáticos e de superfície testados em conjunto com meios militares convencionais entre Troia e Sesimbra. Uma simulação da guerra do futuro

NATO caça minas com drones em Sesimbra: uma guerra de matemáticos

Vítor Matos

Jornalista

NATO caça minas com drones em Sesimbra: uma guerra de matemáticos

Ana Baião

Fotojornalista

A maior bandeira é a da Alemanha, afixada no pano da tenda onde se misturam militares com civis dos fabricantes de empresas de drones e cientistas do Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE) da NATO. As outras bandeiras, dos Estados Unidos, do Reino Unido, Itália, França e da Suécia - o novo membro da Aliança Atlântica -, espalham-se pelas paredes. No Forte do Cavalo, o farol de Sesimbra, com uma vista avassaladora para o mar, várias equipas compostas por aqueles 154 militares, civis e cientistas internacionais recebem e tratam os terabytes de dados que os drones estão a recolher numa área que passa por Troia, até ao Pinheiro da Cruz.

A Marinha portuguesa está a organizar até dia 22 de setembro mais um Robotic Experimentation and Prototyping Augmented by Maritime Unmanned Systems (REPMUS), que o ramo chefiado pelo almirante Gouveia e Melo classifica como “o maior exercício de experimentação operacional de sistemas não tripulados (vulgo drones) do Mundo”. Segue-se a este exercício o Dynamic Messenger, para testar a interoperabilidade dos drones aéreos, de superfície ou submarinos como navios das Marinhas da NATO. No total estão envolvidas mais de 1500 pessoas de 25 países e 17 navios.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ABaiao@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate