Defesa

Marinheiros do navio Mondego podem ser protegidos pela lei da amnistia da JMJ

Navio de patrulha oceânica "Mondego" da Marinha portuguesa
Navio de patrulha oceânica "Mondego" da Marinha portuguesa
Marinha

Lei concede perdão a “sanções relativas a infracções disciplinares e infracções disciplinares militares”, sem qualquer limite de idade

Os 13 marinheiros que se recusaram a embarcar no navio Mondego podem vir a beneficiar da lei da amnistia no processo disciplinar em curso na Marinha, escreve o jornal “Público”, a lei concede perdão a “sanções relativas a infrações disciplinares e infrações disciplinares militares”, sem qualquer limite de idade.

Os marinheiros “serão amnistiados desde que a pena não seja superior a suspensão”, uma vez que esta lei “praticamente limpa tudo, tirando as penas mais graves da escala disciplinar”, sublinha o advogado Paulo Veiga e Moura, especialista em Direito Administrativo ouvido pelo diário.

Esta lei, que foi elaborada a propósito da Jornada Mundial da Juventude, é aplicada a crimes e infrações “praticados até às 00:00 horas de 19 de junho de 2023”. Recorde-se que a insubordinação dos marinheiros ocorreu a 11 de março.

No entanto, no caso de processo judicial, os marinheiros não deverão beneficiar da lei. Estes ainda não foram formalmente acusados ou ouvidos nesse âmbito.

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