Em agosto de 2023, quando era líder do PSD havia pouco mais de um ano, Luís Montenegro fez uma atualização à declaração que tinha de entregar no Tribunal Constitucional. As partilhas das heranças do pai e da mãe (neste caso, uma doação ainda em vida) tinham sido feitas e era preciso acrescentar algum património novo à lista que vinha na declaração anterior, entregue em setembro de 2022, após ter assumido a liderança do partido. O apartamento do pai em Bragança e uma propriedade agrícola, incluindo uma casa, em Resende, no distrito de Viseu, eram agora seus. A par das novidades sobre o universo de imóveis, o líder social-democrata atualizou também os dados financeiros e interesses empresariais. O campo destinado às “quotas, ações, participações ou outras partes sociais do capital de sociedades civis ou comerciais” ficou vazio. Mas essa ausência durou pouco tempo.
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