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Crise política

"Dificilmente isto acaba aqui": há um incómodo (quase) silencioso no PSD, apesar do "alívio" do Governo

"Dificilmente isto acaba aqui": há um incómodo (quase) silencioso no PSD, apesar do "alívio" do Governo
TIAGO MIRANDA

Luís Montenegro optou pelo desafio em vez de mais explicações sobre a empresa familiar. No Governo, há alívio com moção de censura do PCP, mas este domingo Rangel manteve pressão sobre o PS. E entre sociais-democratas há receio dos efeitos do caso nas eleições autárquicas

"Dificilmente isto acaba aqui": há um incómodo (quase) silencioso no PSD, apesar do "alívio" do Governo

Eunice Lourenço

Editora de Política

Foram quase 48 horas em apneia, que acabaram em algum alívio, pelo menos até ver: o primeiro-ministro ameaçou com uma moção de confiança, o PCP apresentou uma moção de censura que o PS irá chumbar e o Governo considera que, com a censura rejeitada, pode dispensar a moção de confiança. O Governo mostra estar alinhado e até aliviado, embora insista em manter pressão sobre o PS, mas o Expresso ouviu de alguns dirigentes e destacadas figuras sociais-democratas reservas e até incómodo com a situação criada, ainda que ninguém esteja disponível para assumir publicamente. O clima não está para críticas, nem sequer para visões e estratégias alternativas, apontam ao Expresso figuras da AD.

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