Os difíceis cenários políticos para 2024: Açores, a primeira ronda que pode ter réplicas no país

Região autónoma vai a votos a 4 de fevereiro, depois de aliança de direita não ter garantido a aprovação do Orçamento
Região autónoma vai a votos a 4 de fevereiro, depois de aliança de direita não ter garantido a aprovação do Orçamento
Editora de Política
Era suposto 2024 ser um ano eleitoral. Mas só porque as eleições europeias já estavam marcadas para 9 de junho. A demissão de António Costa criou um terramoto político e levou à convocação de eleições legislativas para 10 de março. Mas uma parte do país também já ia ter eleições: os Açores teriam regionais lá para setembro ou outubro. Os açorianos acabam, contudo, por ser os primeiros a ir a votos e o que se por lá passar pode ter réplicas na campanha nacional.
A realidade política açoriana tem, aliás, já sido usada pelo PS e pelo próprio Pedro Nuno Santos como arma no discurso político: serve como exemplo de como a direita não se consegue entender para garantir uma legislatura e tem servido, sobretudo, para acenar com o perigo de alianças com o Chega. Nos Açores, PSD, CDS e PPM juntaram-se numa coligação governamental, com acordos de apoio parlamentar, em separado, com o Chega e a Iniciativa Liberal.
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