Pedro Nuno Santos tinha começado a sua rota de descolagem em relação ao primeiro-ministro escassos meses antes de o mundo político mudar e viu-se obrigado a fazer inversão de marcha. “A dívida do partido para com António Costa é infinita e eterna”, disse no jantar de Natal do grupo parlamentar do PS, onde consolidou o que vinha a ensaiar na campanha eleitoral contra José Luís Carneiro: no campeonato dos herdeiros, não ia ficar para trás.
“Isto é o PS, não é o Bloco de Esquerda”, ouve o Expresso no núcleo duro de Pedro Nuno, sugerindo que a colagem a Costa é utilitária para ambos: sondagens internas mostram que há adesão do eleitorado a este PS e Costa quer o seu partido em melhor posição possível.
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