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Crise política

Pedro Nuno Santos quer incorporar costistas e aposta na unidade no congresso

António Costa e Pedro Nuno Santos quiseram mostrar unidade no jantar de Natal do grupo parlamentar do PS, esta semana, no Centro de Congressos de Lisboa
António Costa e Pedro Nuno Santos quiseram mostrar unidade no jantar de Natal do grupo parlamentar do PS, esta semana, no Centro de Congressos de Lisboa

Não vai ter ‘sábios’ a traçar cenário macroeconómico como em 2015, preferindo seguir os números de Medina. Pedro Nuno Santos já não descola de Costa e quer ir buscar independentes. Propostas e equipa só no congresso, em unidade com José Luís Carneiro

Pedro Nuno Santos tinha começado a sua rota de descolagem em relação ao primeiro-ministro escassos meses antes de o mundo político mudar e viu-se obrigado a fazer inversão de marcha. “A dívida do partido para com António Costa é infinita e eterna”, disse no jantar de Natal do grupo parlamentar do PS, onde consolidou o que vinha a ensaiar na campanha eleitoral contra José Luís Carneiro: no campeonato dos herdeiros, não ia ficar para trás.

“Isto é o PS, não é o Bloco de Esquerda”, ouve o Expresso no núcleo duro de Pedro Nuno, sugerindo que a colagem a Costa é utilitária para ambos: sondagens internas mostram que há adesão do eleitorado a este PS e Costa quer o seu partido em melhor posição possível.

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