
Acordo pré-eleitoral vai sendo dado como provável, mas longe de consensual. Decisão tem de ser tomada até ao fim do ano, pois calendário aperta para o CDS
Acordo pré-eleitoral vai sendo dado como provável, mas longe de consensual. Decisão tem de ser tomada até ao fim do ano, pois calendário aperta para o CDS
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Mesmo sem contactos formais ou acordos fechados, a hipótese de uma coligação pré-eleitoral entre PSD e CDS vai ganhando força, é assumida como quase certa no PSD, mas está longe de ser consensual. Várias figuras do universo social-democrata têm dúvidas sobre a utilidade de um acordo com os centristas, partindo de uma pergunta base. “O que é que o CDS vale hoje em dia?”, resume uma dessas figuras, fora da direção.
“É como ressuscitar um morto”, carrega outro social-democrata. “O CDS tem ótimos quadros, mas não tem militantes nem votos.” E às vezes nem listas, conta a mesma fonte com responsabilidades a nível local, lembrando que em alguns acordos de coligação autárquicos PSD e CDS dividiam as listas em 80% para o primeiro e 20% para o segundo. “Às vezes pediam ajuda, porque nem a quota deles [CDS] conseguiam preencher.”
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