A primeira pergunta sobre maiorias da sondagem ICS-ISCTE feita para o Expresso e a SIC indica como estas perderam adesão entre os portugueses: hoje, 59% dos inquiridos respondem que seria “melhor que o partido vencedor não tivesse maioria absoluta”. É um valor 12 pontos superior ao registado antes das legislativas antecipadas de 2021 (que acabaram por resultar na maioria de António Costa) e também maior do que o registado antes das legislativas que acabaram sem acordos escritos à esquerda, em 2019.
Mais complexos são os cenários para uma negociação pós-eleitoral. Desde logo porque, vença o PSD ou o PS, a maioria das respostas obtidas é indefinida: “Não sei”, respondem mais de 30% dos inquiridos. Mas há uma indicação clara que resulta desta sondagem: quer à esquerda, quer à direita, a ideia de uma negociação entre os dois maiores partidos perdeu claramente adesão face há dois anos. Vejamos por partes.
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