Exclusivo

Crise política

PSD agarra tema da imigração e marca diferença com Chega

PSD agarra tema da imigração e marca diferença com Chega
Ana Baiao

Sociais-democratas tentam não deixar espaços livres para o Chega. Imigração e demografia em destaque

Nem “porta escancarada” nem “fechada à chave”, definiu Montenegro no congresso do PSD, sobre a política de imigração que quer implementar caso vença as eleições. Se a lista de promessas eleitorais está, por agora, virada para o centro do eleitorado, e tenta albergar no mesmo espaço político pensionistas, funcionários públicos (professores à cabeça), trabalhadores com o salário mínimo e demais ‘traumatizados’ da troika, nas entrelinhas, Montenegro mostrou que não quer deixar a direita entregue aos dois atores mais recentes. E isso significa alargar os temas, do IRC (caro à IL) à imigração (caríssima ao Chega).

A ideia em relação à imigração divide-se em dois eixos: por um lado, a captação de estudantes, tanto no Ensino Secundário como no Superior, recorrendo à criação de vistos, como se faz em países como a Austrália ou os EUA. É uma forma útil de, além de “atrair talento”, “criar vínculo” ao país, explica um dirigente social-democrata.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate