“Neste momento, é preciso ver que tipo de bloco é possível fazer entre o CDS e o PSD, que contributo ambos podem dar para fazer um grande partido de massas ao centro-direita”, é a proposta que Alberto João Jardim lança no dia do Congresso do PSD que prepara as eleições antecipadas de 10 de março. Mas o governante que permaneceu mais tempo em funções na democracia portuguesa vai mais longe no desafio à sua área política. Não é apenas uma fusão entre velhos aliados, mas também uma coligação com os novos concorrentes. “Eu hoje defendo que deve haver uma grande frente, incluindo o próprio Chega, para derrotar o socialismo e o comunismo”. Caso necessário, até com presença no executivo. “Se for preciso uma coligação governamental, defendo que seja feita”, adianta, em divergência ‒ ou antecipação ‒ face ao restante PSD.
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